MOMENTO MUSICAL NA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA COM O NOSSO COLABORADOR: JORGE BRAGA
quinta-feira, 14 de agosto de 2014
sexta-feira, 18 de julho de 2014
Escola Armida Maria Azevedo em ação!
Ana Clara contando a história de João e o Pé de Feijão... Muito linda! Contamos história, pois sabemos que isso muda a mente de uma criança...
quinta-feira, 17 de julho de 2014
Biblioteca fazendo o seu papel de incentivo à leitura! Contação de história.
Dina contando e encantando os alunos do Armida Azevedo... "Leia para uma criança e ela poderá mudar o mundo."
domingo, 18 de maio de 2014
"A leitura no mundo moderno é a habilidade intelectual mais importante a ser desenvolvida
e cultivada por qualquer pessoa e de qualquer idade. Os jovens que não tiveram
a oportunidade de descobrir os encantos e os poderes da leitura terão mais
dificuldades para realizar seus projetos de vida do que aqueles que escolheram
a leitura como companhia."
AGORA FOI A VEZ DA ESCOLA O PEQUENO PRÍNCIPE IREM NA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA BIBLIOTECA DE BRUMADO... FICO MUITO FELIZ EM VER QUE, EM UM MUNDO DE TECNOLOGIAS, AS CRIANÇAS GOSTAM DE OUVIR CONTOS DE FADAS. MUITO OBRIGADA ELIANA LEITE PELA OPORTUNIDADE DE CONHECER ESSAS CRIANÇAS MAIS QUE ESPECIAIS!
quinta-feira, 10 de abril de 2014
A BIBLIOTECA MUNICIPAL DE BRUMADO RETORNA COM O PROJETO: CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
ERA UMA VEZ...
A Contação
de histórias é um instrumento muito importante no estímulo a leitura,
desenvolve a linguagem, é um passaporte para escrita, desperta o senso crítico
e principalmente faz a criança sonhar.
Os
contadores de histórias são os mediadores desse processo, e tem uma tarefa
muito importante que é de envolver a criança na história dando vida aos sonhos,
o despertar das emoções transportando para o mundo da fantasia.
Quem
conta histórias cria e recria maneiras de chegar ao universo infantil, aproxima
a criança do mundo da leitura consolidando a fantasia que é a maneira da
criança ver a realidade. Uma boa história encanta qualquer pessoa, e a criança
ainda mais por estar em fase de formação, enchendo sua cabecinha de conhecimentos.
Levamos
a historinha, a música, a brincadeira e leitura, além de muitos beijos e
abraços. Mas, nosso principal propósito é estimular as crianças a transformar
sua realidade, a reescrever suas próprias histórias entendendo o que eles são
no mundo e o que o mundo quer deles, inserindo o imensurável e maravilhoso
mundo da leitura e da escrita e assim ter uma vida cada vez melhor e próspera.
ESSE ANO A NOSSA ORNAMENTAÇÃO É INSPIRADA NA COPA DO MUNDO
PROFESSORA DINA FAZENDO O QUE GOSTA E SABE FAZER MUITO BEM: CONTAR HISTÓRIAS PARA AS CRIANÇAS
ESCOLA SANTA RITA DE CÁSSIA
ALUNOS DO SANTA RITA: MUITO OBRIGADA PELA PRESENÇA DE VOCÊS
CONTANDO A HISTÓRIA DO DRAGÃO: PALMAS PARA ELE!
O QUE TEMOS NA MALA?
NOSSO COLABORADOR: PROFESSOR DE MÚSICA JORGE BRAGA
MUITO OBRIGADA JORGE POR NOS AJUDAR COM SUA LINDA VOZ!
PROFESSORA VERA CONTANDO HISTÓRIAS...
PASSEI O AVENTAL: AJUDANTE CONTANDO HISTÓRIA
ESCOLA ENY MAFRA: MUITO OBRIGADA!
NOSSA AJUDANTE JOANA:
MUITO OBRIGADA PELO CARINHO DA SUA AMIZADE!
PROFESSORAS DO ENY MAFRA: MUITO OBRIGADA
DESENHANDO A HISTÓRIA
A MALA DOS SONHOS
segunda-feira, 10 de março de 2014
Contar histórias é um ato de amor
e desde muito cedo as crianças demonstram seu interesse pelas histórias,
batendo palmas, sorrindo, sentindo as mais variadas emoções ou imitando algum
personagem. Neste sentido, é fundamental para a formação da criança que ela
ouça muitas histórias desde a mais tenra idade, como diz Fanny Abramovich:
“Ah, como é importante para a
formação de qualquer criança ouvir muitas, muitas histórias... Escutá-las é o
início da aprendizagem para ser um leitor, e ser um leitor é ter um caminho
absolutamente infinito de descobertas e compreensão de mundo.” (1994.
p.16)
O primeiro contato da criança com um texto é
realizado oralmente, quando o pai, a mãe, os avós ou outra pessoa conta-lhe os
mais diversos tipos de histórias. A criança passa a interagir com as histórias,
acrescentam detalhes, personagens ou lembra-se de fatos que passaram
despercebidos pelo contador. Essas histórias reais são fundamentais para que a
criança estabeleça a sua identidade, compreenda melhor as relações familiares.
Outro fato relevante é o vínculo afetivo que se estabelece entre o contador e a
criança, contar e ouvir uma história aconchegada a quem se ama é compartilhar
uma experiência gostosa, na descoberta do mundo das histórias e dos livros.
Quando as crianças maiores ouvem as histórias,
aprimoram a sua capacidade de imaginação, já que ouvi-las pode estimular o
pensar, o desenhar, o escrever, o criar, o recriar; e neste contexto repensar
seus valores, a partir das histórias ouvidas, apropriando-se de valores dos
personagens para assim refletir sobre suas
ações.
No mundo de hoje, tão cheio de tecnologias,
onde as informações estão tão prontas, a criança que não tiver a oportunidade
de suscitar seu imaginário, e refletir sobre seus atos, seus valores, poderá no
futuro, ser um indivíduo sem criticidade, pouco criativo, sem sensibilidade
para compreender a sua própria realidade.
Portanto, garantir a riqueza, a vivência narrativa
desde os primeiros anos de vida da criança contribui para o desenvolvimento do
seu pensamento lógico e também de sua imaginação, que segundo Vigotsky caminham
juntos:
“a imaginação é um momento totalmente necessário,
inseparável do pensamento realista.”. Neste sentido, o autor enfoca que na imaginação
a direção da consciência tende a se afastar da realidade. Esse distanciamento
da realidade através de uma história, por exemplo, é essencial para uma
penetração mais profunda na própria realidade.” (1992, p.128)
Ao contar uma história, usa-se a
linguagem, empresta-se a voz aos personagens do texto, é língua falada, com
movimentos que certamente causarão impacto ao receptor que a ouve, abre-se
portas do imaginário, e cada palavra falada ecoará fortemente e de diferentes
formas na íntimo de cada ouvinte da platéia. Pois quando a história ultrapassa
a obrigatoriedade do ensinamento e passa a ser prazer, ludicidade e
encantamento, a mensagem ouvida se tronará mensagem decodificada e certamente
aplicada. Celso Sisto expressa isto fortemente quando diz:
“Mas duvido que uma história bem
contada não produza ecos no ouvinte! Ecos se prolongam para além do momento
narrado. Estas marcas, visíveis e invisíveis, nem sempre se pode perceber no
calor da hora. Quem ouve uma história que sempre ser atingido, de alguma forma,
quer ser atingido.” (2007 pp.39-41)
Quando o adulto se dispõe de corpo e alma a contar
uma história a uma criança, está despido de seus conceitos e preconceitos, mas
de forma alguma poderá estar despido de seu imaginário. É mesmo impressionante
como a audição de histórias por crianças, depende do seu contador. Esta relação
tem que ser forte de sentimento, de cumplicidade é preciso ter comunhão entre
contador e ouvinte para poder ir além do texto, oferecer com as palavras, uma
brecha no texto, para a fruição das múltiplas opções da imaginação, do
fantástico, é preciso causar a catarse. Então, como diz Celso Sisto:
“ A arte de contar histórias opera antes com
a noção de sugestão, de esboço. Nenhum contar é definitivo e pronto e acabado.
Toda história contada oralmente é antes de tudo, uma obra em processo, que
precisa do outro para ser completada.” (2007 pp.39-41)
Processo este que não deve ser pontual, ele deve
ser abrangente, quanto mais “outros” para ser completada, maior serão as
possibilidades individuais de cada um e do grupo com um todo, pois a
socialização das emoções e experimentações trará com certeza plenitude das
próximas atividades em aula.
A contação de história é uma ARTE milenar, através
do qual as crianças entram em contato com o conhecimento, a história escrita e
oral do seu povo. Sabe-se que esta prática além de divertir, dissemina a
cultura, induz a troca de experiências, evidencia a sensibilidade, permite que
a criança faça reflexões sobre o mundo em que vive, ajuda na resolução de
problemas internos, como o medo, a insegurança, a ansiedade, as diferenças,
entre outros, pois as histórias têm o poder de romper paradigmas, que em grego
“paradeigma”, significa modelo,
padrão e invadir o inconsciente, possibilitando enriquecimento do mundo
interior da criança, harmonizando suas aspirações particulares. Pode-se dizer
que uma a narração de histórias não trata apenas de uma comunicação oral, mas
sim de um contato, de uma comunicação emocional, se tornando importante para a
formação ou reorganização de valores, pois, Segundo Celso Sisto:
“Essa vivência por empréstimo, a experimentação de
modelos de ações e soluções apresentadas nas histórias fazem aumentar
consideravelmente o repertório de conhecimento da criança sobre si e sobre o
mundo. E tudo isso ajuda a formar a personalidade.” (2001)
Ao longo destes anos de prática de docente e
contadora de histórias percebo que quanto mais contamos histórias às crianças,
mais elas se aconchegam a nós adultos, abrem-se entre contador e ouvinte portas
e canais de comunicação. Um mundo de possibilidades surge a partir deste
imaginário favorecendo assim a construção da realidade, uma vez que a criança e
ou adolescente pode falar, questionar, criticar ações da sua vida através da
vida do personagem sem que seja necessária exposição de si mesmo.
Assim sendo, vamos povoar o mundo de contadores de
histórias e conquistar ouvintes, pois a partir deles, “contadores e ouvintes” é
que será reconstruída uma sociedade com mais proximidade, que voltará a ter na
voz e no olhar o sentido afetivo das relações humanas.
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